Diversos
Res cogitans (a coisa pensante) que vai dar origem a ideia do dualismo corpo-alma. Porque o que pensa é a psique, a alma, portanto não comprova a existência do eu (corpo). O solipsismo (Eu penso, logo existo). A única certeza de existência é o pensamento, instância psíquica que controla a vontade.
Para ele provar que as demais coisas existem, ele precisa recorrer à ideia de Deus. Essa coisa que pensa, pensa o infinito e se eu posso pensar o infinito e perfeito sendo eu finito e imperfeito, certamente essas ideias não são minhas, são emprestadas de alguém. Quem poderia dar uma ideia de perfeição e infinidade? Somente um ser que igualmente fosse infinito e perfeito: Deus.
Evidente é o que resiste a todos os assaltos da dúvida, apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico.
A segunda regra é a análise. Primeiro, torno a coisa evidente teoricamente. Agora se analisa essa ideia, repartindo o todo em pequenas partes para que se possa entender melhor o todo.
A terceira regra é a síntese, em que se conclui por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender aos mais complexos.
A última parte é a da verificação de que nada foi omitido.
Nesse método teve-se uma manifestação do livre exame e do racionalismo.
Descartes fala sobre três tipos de ideias:
As inatas são as que nascem com a gente, não derivam da experiência, por exemplo, a ideia da infinidade e da perfeição. Já as ideias adventícias dependem da nossa percepção sensível, são empíricas. Descartes, por ser racionalista, diz que essas ideias são passíveis de dúvida. As ideias factícias ou arbitrárias são as criadas por nós, são ilusórias que são formadas A PARTIR do que experimentamos. Exemplo: unicórnio.
A ideia de Deus: Cartesius argumenta que a ideia de um ser