Diversos
Gestação e disseminação, a princípio iniciada nos EUA e depois exteriorizada internacionalmente, pelos think tanks para penalizar a insegurança social e suas conseqüências. Essa imitação do sistema americano, requer um trabalho mais ou menos elaborado de adaptações, em se tratando de idiomas e tradições de cada Estado receptor, por parte dos funcionários.
A configuração científica dos países receptores do sistema neoliberal são: Nova Iorque a Londres, depois Paris, Bruxelas, Munique, Milão e Madri. Os pidgin politológico, são os transmissores de decisão política, que são os jornalistas preocupados em ater-se à realidade.
Segundo a obra de Sophia Body-Gendrot, “As cidades diante da insegurança: guetos americanos nos bairros franceses”; sugere aquilo que é de rigor pensar sobre o novo rigor policial e penal, que nós é anunciado simultaneamente como inelutável, urgente e benéfico.
Cresce o número de delinqüência registrados pelos serviços de polícia entre 1974 a 1997, pelo criminologista francês Bruno Carvalay. A delinqüência dos menores da França decerto aumentou durante os últimos quinze anos, mas isso apenas acompanha a tendência global das infrações, alcançando a porcentagem de 18% em 1996. De 1994 a 1997, o número de atos de delinqüência constatado diminuiu, ao passo que o número de menores processados cresce nitidamente. O deslocamento para atentados violentos, diz respeito a todos os delinqüentes, e não apenas aos menores.
O autor Aubusson de Carvalay conclui, entretanto, que é isto suposta “exploração” da “violência urbana” dos jovens caídos numa suposta e recente “delinqüência de explosão” que motiva a deriva para o tratamento penal da miséria preconizada por Lionel Jospin.
A metade das prisões preventivas, como é sabido, atingem prioritariamente os membros das classes populares dos bairros relegados.
Os Estados Unidos são utilizados não como elemento de uma comparação metodológica da “violência urbana” é