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A chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional da Criança (INAC) de Luanda, Ana Silva, disse que a instituição tem realizado, no âmbito da jornada do Dia Internacional da Criança, que decorre até 16 de Junho, várias campanhas de mobilização e sensibilização da sociedade sobre os problemas que afectam a criança.
“O Instituto Nacional da Criança defende os interesses das crianças para que tenham estabilidade física, mental, emocional e social. Quando os pais se furtam às suas responsabilidades, o desenvolvimento dos filhos é negativo”, afirmou.
A técnica do departamento de protecção à criança do Instituto Nacional da Criança (INAC) Ana Santos afirmou durante a sua dissertação que há em Luanda, nos últimos tempos, muitos casos de fuga à paternidade e à prestação de alimentos.
“O INAC nestes casos tem o papel de mediador, de conciliação e aconselhamento jurídico das famílias e quando não se resolve o conflito, encaminhamos o caso para o Tribunal de Família”, referiu Ana Santos, quando falava da Lei sobre a Violência Doméstica, onde estão previstas penalizações para os casos de fuga à paternidade.
Ana Santos definiu a fuga à paternidade como a abstenção do progenitor ou progenitora em assumir as suas responsabilidades e apontou como causas, a perda de valores morais por parte dos membros do casal, o desemprego, a separação dos cônjuges e os litígios conjugais.