Diversos
"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.
Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazos, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento." Forum Nacional 2007 - Debates
CRESCIMENTO
O Brasil continuará lutando em 2013 para voltar a crescer em meio a um mundo dominado pela difícil agenda da crise europeia.
Ainda países como os EUA, Japão e Reino Unido encontram-se também pesadamente endividados e deverão acompanhar o desastre econômico-financeiro da Zona do Euro. Até mesmo a Alemanha sentirá esse peso.
A economia brasileira tem andado de lado por temer ser atingida em voo por todo esse processo que começou pela Grécia e Espanha, mas promete apanhar muitos outros países de modo e dimensão ainda desconhecidos.
Em vez de esperar, o governo da presidente Dilma Rousseff decidiu agir de modo inovador em 2012, passando a atuar politicamente para reduzir aos poucos a taxa básica de juros SELIC e controlar a taxa de câmbio a partir de abril. Até então, o câmbio era somente favorável