diversos
A saúde é um tema que está muito presente nos debates do dia-a-dia. Todos querem viver mais anos, tendo uma saúde melhor, mas apesar do fato da acessibilidade as informações serem melhores, a interação cliente-profissional ainda é fraca. Ao invés de ajudar de uma forma humanizada, consistem em prescrições comportamentais enunciadas por imperativos, como se fosse uma ordem, uma obrigação. Por causa desses imperativos, as pessoas sentem que perderam sua liberdade e o motivo são essas ordens de origem cultural – como, por exemplo: não fume, use camisinha - que visam à manutenção da saúde.
O que se vêm percebendo é que alguns profissionais, tem buscado outras referências além das biológicas. Perceberam que ações de longo prazo estão ligadas o estilo de vida da pessoa, seus hábitos, sua rotina. Pesquisas começaram a ser feitas no início do século XX. Mais recente, na década de 40, vários antropólogos norte americanos foram chamados para implementar serviços de saúde modernos em países em desenvolvimento, a intenção era a aceitação popular.O problema era que a antropologia não tinha uma resposta certa, pois o conceito de cultura era um conjunto de dados fixos e determinantes de comportamento.
Já na década de 70, surge a Antropologia Simbólica, nela, a cultura é um sistema de símbolos que é expressa na interação social. Agora a cultura era observada dentro de um contexto onde acontecimentos sociais e comportamentos podem ser descrito de forma inteligível.
Dentro dessa lógica, o médico Arthur Kleinmann apresentou um modelo chamado de Sistemas de Cuidado de Saúde, em que as atividades de cuidado a saúde são respostas sociais organizadas frente à doença e seu cuidado. Este sistema é organizado por frentes, como profissional, familiar e a popular.
Há ainda outra autora que aponta três conceitos fundamentais: cultura como sendo dinâmica e heterogênea;