andressa santos
Revista: Ano 7 – n°2 jul./dez. 2013 – São Paulo – Brasil – Mark Deuze p. 113-129 Matrizes “ Viver como um zumbi na mídia (é o único meio de sobreviver)”, Mark Deuze apresenta ao leitor algumas de seus reflexões acerca da sociedade viver como um zumbi na mídia.
Mark inicia seu texto argumentando que viver na, ao invés de com, mídia não apenas nos transforma em zumbis, mas que tal zumbificação nos oferece vantagens adaptativas para sobrevivência no século XXI. Segundo Mark o futuro da humanidade como zumbis midiáticos se resume à pergunta: se isso realmente é uma sociedade zumbi, o que seria o equivalente mediado de arrancar a cabeça das pessoas? A resposta pode ser encontrada em práticas como hacking, o conjunto de habilidades do fandom e a moralidade do coletivo. Para Mark as pessaos estão imersas na mídia simultaneamente e por muito tempo – sem se dar conta que estão expostas á midia. Segundo Mark afirma em seu texto esse uso intensivo e imersivo pode ser visto como nossa transformação em viciados impotentes, escravos das máquinas – zumbis . De acordo com Mark nós somos zumbis no sentido em que sucumbimos acéfalos ao chamado de nossos aparelhos; somos zumbis porque usamos as mídias de modos que apagam nossas distinções como indivíduos; gravamos e remixamos a nós mesmos e uns aos outros com as novas tecnologias e nossa sociedade se zumbifica enquanto navegamos por ela – voluntariamente ou involuntariamente – aumentada por tecnologias de virtualização.
Como relata Mark um levantamento de dezembro de 2010, em 22 países, realizado pela Pew Global Attitudes Project, documenta um crescimento estável no uso de computador e celular em todos os lugares, concluindo que “em regiões ao redor do mundo – e em países de diferentes graus de desenvolvimento econômico – pessoas que usam a internet o fazem para usufruir de redes sociais”. De acordo com texto de Mark, segundo o editor o convidado