Desemprego e Desigualdade
O desemprego é a condição em que pessoas se encontram quando não possuem atividades que lhes são rentáveis. É um dos problemas que assola o mundo todo, desde a Revolução Industrial, onde os homens passaram a ser substituídos por máquinas. Com a inserção da tecnologia no processo produtivo, muitas funções foram retiradas gradativamente, uma vez que as máquinas passaram a realizar o trabalho de trinta a quarenta pessoas que, consequentemente, ficaram sem emprego. A partir daí, os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo, porém intensificou-se o índice de desempregados.
As razões que culminam este fenômeno social, provém também da mudança das estruturas econômicas, que desajustam a oferta de mão de obra. Por outro lado, as empresas exercem suas funções com um quadro reduzido de funcionários, com objetivo de diminuir os gastos e assim poder oferecer uma competitividade no mercado. Sendo que, hoje no mundo das profissões algumas evoluíram, outras estão se extinguindo, outras diminuíram suas atuações e outras se adaptaram às novas realidades.
Entretanto, estamos assistindo a um processo espantoso da ampliação da riqueza como forma privilegiada de acumulação de capital. Os recursos que sobraram da economia passam a circular na esfera financeira, como capital improdutivo, sem qualquer lastro com a produção e sem necessariamente gerar mais investimentos, produção e emprego na economia real.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), O número de desempregados em nível mundial aumentou 5 milhões em 2013 e superou 202 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de desemprego mundial de 6%. Muitos setores estão produzindo ganhos, mas estes são investidos, sobretudo nos mercados de ativos e não na economia real, prejudicando assim as perspectivas de emprego no longo prazo. Contudo, a população mundial vem aumentando enquanto diminuem os postos de trabalhos. O desenvolvimento quase diário da