Diversos

Capítulo 7 - A ação afirmativa em questão.

Cheryl Hopwood tentou entrar na Universidade do Texas, e apesar de obter boas notas não foi aceita pela universidade, e outros alunos de negros ou mexicanos foram aceitos com notas inferiores às alcançadas por Cheryl. Após a não aprovação na universidade, ela se sentiu injustiçada e levou o caso à Justiça.
Em resposta a faculdade afirmou que parte de sua missão era aumentar a diversidade racial e étnica da sociedade, e que apesar de serem aceitos com notas inferiores, a maioria dos candidatos que foram beneficiados são qualificados para passar no exame da American Bar Association.
Em diversos outros casos a mesma questão foi tratada, e a Suprema Corte decidiu a possibilidade de utilização de critérios raciais e étnicos para admissão de candidatos. A questão aqui não é observar a constitucionalidade dos critérios étnicos, mas sim, se esses critérios são justos ou não. As principais justificativas para utilização de critérios são: correção de distorções em testes padronizados, compensação por erros do passado, e promoção da diversidade.
Analisando a correção de distorções em testes padronizados, a maior crítica é ao fato de que o critério utilizado deveria ser o ajuste por classe econômica, e não pelo critério racial. Aqui analisa-se que um aluno das melhores escolas não pode ser avaliado nos mesmos moldes que um aluno de uma escola inferior. Aquele que sempre frequentou melhores instituições de ensinos terá maior facilidade para ingressar em uma faculdade de ponta, do que aquele que sofreu com ensino de qualidade baixa. Busca-se achar uma medida mais acurada da promessa acadêmica de cada aluno individualmente. Um exemplo foi Martin Luther King, que mesmo obtendo notas baixas, passou na faculdade, e foi um dos maiores oradores e líderes da história americana
O segundo ponto trata da compensação de erros do passado, e aqui critica-se o fato de que o beneficiado não seria aquele que realmente sofreu o dano, além de