Eu e tu, no céu

4. Relações económicas com o exterior
Os agentes económicos sentem necessidades cuja satisfação origina o consumo de bens e serviços, que se podem adquirir em locais apropriados para esse efeito.
A atividade que estabelece a ligação entre a compra e a venda é classificada de comércio e o seu fim é colocar à disposição de todos os consumidores os bens e serviços de que necessitam para satisfazerem as suas necessidades.
Quando algum agente económico consome bens ou serviços, realiza atos económicos que se enquadram no campo das trocas ou do comércio.
Pela complexidade e dinamismo que as trocas comerciais têm vindo cada vez mais a assumir, muitos produtos ou mesmo serviços que consumimos são produzidos no exterior, quer porque a produção nacional é insuficiente para poder satisfazer todas as necessidades dos agentes económicos, quer ainda porque muitos dos produtos ou mesmo serviços não são produzidos internamente no país.
Portugal não se afasta muito desta situação, uma vez que a circulação de mercadorias que se processa dentro do país (comércio interno) não é suficiente para poder satisfazer todas as necessidades dos agentes económicos internos, tendo de recorrer ao exterior (Resto do Mundo) para esse efeito, uma vez que ou os bens e serviços não são produzidos internamente ou a sua produção não é suficiente. Há ainda a considerar produtos ou serviços portugueses que são comercializados no exterior.
5. Educação e formação profissional
A formação profissional, um dos grandes mitos do século XX, assumiu uma enorme centralidade nas sociedades contemporâneas, invadindo todos os domínios do social, impondo-se como uma resposta aos problemas sociais e económicos. Porém, a crença nas virtualidades da formação profissional, entendida como condição necessária e suficiente para garantir o emprego, a mobilidade social, a competitividade e o desenvolvimento económico, tem vindo progressivamente a dar lugar a um sentimento de deceção e a uma ideia de ineficácia, devido