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Capítulo 2 – MOTIVAÇÃO E O CLIMA ORGANIZACIONAL

2.1 Conceitos de Motivação
“Motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico”. (CHIAVENATO, 2005 p.63).

De acordo com Chiavenato (2005) o impulso à ação pode ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) e pode também ser gerado internamente nos processos mentais do indivíduo.
“Motivação é o processo endógeno nos indivíduos, em que cada um desenvolve ‘ forças motivacionais distintas em momentos distintos’ e, também, reconhecer que essas forças afetam diretamente a maneira de encarar o trabalho e suas próprias vidas”. (MARRAS, 2000, p.277).

Conforme Gil (2001) “a unidade básica para motivação é uma atividade”. O ser humano está sempre desenvolvendo diversas atividades e mudando-as constantemente.
Para o autor a motivação de uma pessoa depende da força de seus motivos, desejos ou impulsos. Os motivos impulsionam e mantêm o comportamento dos indivíduos, pois são motivados pela necessidade.
Afirma ainda que os motivos ou necessidades dirigem-se para os objetivos, que estão fora dos indivíduos. A necessidade mais forte em determinado momento é a que conduzirá à atividade.
“Motivação se refere ao comportamento que é causado por necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que podem satisfazer essas necessidades” (CHIAVENATO, 1999, p.161). Conforme Aguiar (2005) a motivação é resultante de pulsões internas, de desejos e de necessidades individuais que cada pessoa, como ser única, busca concretizar. O meio externo, as organizações, não são a origem da motivação humana. A organização, enquanto meio social, poderá facilitar ou barrar a realização dos desejos e a satisfação das necessidades. Na realidade, as frustrações constantes podem levar o indivíduo à apatia, ao descontentamento, à desmotivação. Ele não encontra no meio social, as condições para sua realização.