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FATORES ASSOCIADOS À INTERRUPÇÃO DE TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL
SARNIArtigo . de
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Revisão
MECANISMOS DE LESÃO CEREBRAL NO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
ALMIR FERREIRA DE ANDRADE1, WELLINGSON SILVA PAIVA*2, ROBSON LUIS OLIVEIRA DE AMORIM2, EBERVAL GADELHA FIGUEIREDO3, ELOY RUSAFA NETO2,
MANOEL JACOBSEN TEIXEIRA4
Trabalho realizado pela divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
*Correspondência:
Rua Dr Ovídio Pires de Campos,
171 - apto 511
CEP 05403-010 - São Paulo – SP wellingsonpaiva@yahoo.com.br RESUMO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é a principal causa de morte e sequela em crianças e adultos jovens nos países industrializados ocidentais. A lesão encefálica definitiva que se estabelece após o TCE é o resultado de mecanismos fisiopatológicos que se iniciam com o acidente e estendem-se por dias ou semanas. As lesões encefálicas no TCE podem ser classificadas em difusas e focais. Esses dois mecanismos costumam associar-se em um mesmo paciente, embora, geralmente exista o predomínio de um tipo. O conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos da lesão cerebral no traumatismo cranioencefálico é fundamental para o estabelecimento de medidas terapêuticas clínicas e cirúrgicas. Neste artigo, realizamos uma revisão crítica da literatura sobre os princípios fisiopatológicos da lesão cerebral no paciente com traumatismo cranioencefálico.
UNITERMOS: Trauma. Traumatismos encefálicos. Fisiopatologia. Revisão.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é a principal causa de morte e sequela em crianças e adultos jovens nos países industrializados ocidentais1,2. Nos Estados Unidos, estima-se em torno de 500 mil novos pacientes com TCE por ano. Destes, cerca de 50 mil morrem antes de chegar ao hospital e mais 15 a 20 mil falecem após atendimento hospitalar. Dos cerca de 430 mil restantes,