Diversos
Em 1950, Eiji Toyoda, saiu para uma peregrinação de 3 meses até a fábrica Rouge da Ford, em Detroit, neste período aconteceram muitas coisas com a família Toyoda e a Toyota Motor Company. No final de 1949, houve um colapso nas vendas que forçou a Toyota a dispensar grande parte da força de trabalho, mas somente após greve que só terminou com a renúncia de Kiichiro à companhia, responsabilizando-se pelos fracassos gerenciais. Após 13 anos de esforço, a Toyota havia produzido 2685 automóveis, em comparação com os 7 mil despejados por Rouge num só dia. Tal situação logo mudaria.
Eiji não era um engenheiro qualquer, nas habilidades e ambição. Estudou cuidadosamente cada palmo de Rouge (o maior e mais eficiente complexo fabril do mundo) e escreveu para a empresa dizendo ser possível melhorar seu processo de produção, porém copiar e aperfeiçoar o modelo Rouge revelou-se difícil e logo Eiji e seu gênio da produção, Tauchi Ohno concluíram que a produção em massa jamais funcionária no Japão. Desse princípio nasce o que a Toyota veio a chamar de sistema de produção Toyota e finalmente, a produção enxuta.
O local de nascimento da produção enxuta
Sua família fundadora, os Toyodas, que tiveram êxito primeiro no ramo maquinário têxtil em fins do século XIX, agora ingressa na fabricação em larga escala de carros e caminhões comerciais, porém deparou-se com uma série de problemas.
O mercado doméstico era limitado, demandando vasta gama de veículos: carros de luxo, caminhões pequenos e grandes, além de carros adequados para as cidades populosas e para o alto custo do combustível no Japão.
A força de trabalho já não estava mais propensa a ser tratada como custo variável ou peça intercambial. O direito da empresa de demitir empregados foi rigidamente restrito. Além disso, no Japão, inexistiam trabalhadores hóspedes, aqueles que são imigrantes temporários dispostos a enfrentar condições precárias de trabalho em troca de