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LAURA RODRIGUES GERVONI
1º ANO E.M
04 DE JULHO DE 2013- ROLIM DE MOURA-RO
A arte romana do baixo Império (período de declínio romano) já não apresentava observação restrita aos padrões clássicos. Com a conquista de reinos cada vez mais distantes e a assimilação dessas culturas à arte grega, que até então tinha tido um papel de destaque no Império Romano, começa a dar vez a novas escolhas estéticas. Portanto, já antes do Cristianismo e do começo da Idade Média, podemos perceber padrões artísticos próximos desse período histórico.
Essas observações vão de encontro às crenças de que os artistas na Idade Média perderam o conhecimento da arte clássica. Estudos recentes têm apontado na direção de que menos que uma perda de técnica, essa transformação da arte implicou numa escolha dos arperítistas fundamentada em gosto estético. Entretanto, as invasões “bárbaras“, tiveram também contribuição decisiva na cultura e arte que observamos na Idade Média. Os povos que entravam nas regiões que pertenciam ao Império Romano traziam consigo seus próprios valores e expressões artísticas. Nesse contato inicial, a arte medieval mais monumental cedeu espaço para a arte realizada em pequena escala, aos objetos portáteis, devido à própria condição migratória desses povos.
A tradição decorativa era sua bagagem mais frequente, normalmente através de formas abstratas e, principalmente, estilização de animais. Além disso, traziam técnicas artesanais de trabalhos com metais preciosos e conhecimento na realização de jóias, armas, ornamentação, etc. “O cervo“, uma estátua de ouro de 32 cm de comprimento, realizada por essas tribos nos séculos VI ou VII a.C., atualmente em museu russo, costuma ser considerado um dos melhores exemplares desses trabalhos.