Arquitetura

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Michelangelo sem duvida funda um campo de possibilidades estéticas inéditas beleza que não coincide com a proporcionalidade, o equilíbrio e a racionalidade estática. Ao contrario , a tensão ,o dinamismo e a desproporção tornam-se como diz no conflito, na crise, no drama e na ruptura espacial que abrem caminho para o espaço barroco.

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Esse mesmo conflito está expresso na contraposição entre as imensas forças verticais e horizontais que lutam para dominar o exterior da perde. Os conflitos e tensões não se resolvem, e torná-los aparentes no edifício denuncia não só uma nova possibilidade compositiva, mas um novo anseio expressivo

A crise religiosa e os conflitos que o cinquecento experimenta motivarão um descolamento da arché fundamental para que a arquitetura exprima o homem mordeno que nasce nesta virada de século.

A arquitetura gótica, tal como a filosofia e a ciência medieval, imitava um universo hierarquizado,governado e estrutura por verdades definidas pela religião e pela escolástica.

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No século XVI, tal correspondência e posta em suspenso junto com as verdades religiosas tradicionais o homem se vê povoado de conflitos, incertezas e alienado de um mundo externo onde não encontra nenhuma fonte de referencia para sua situação no mundo.

O homem deve buscar sua segurança existencial. Da mesma maneira, rompida a proporcionalidade homem-mundo, a fonte de inspiração do artista distancia-se dos sistemas objetivo - a historia e o universo, compostos por uma racionalidade antropocêntrica e geométrica nos edifícios.

Rompida a proporcionalidade homem-mundo, é o pólo-sujeito e a prevalência do seu poder que caracterizarão o homem moderno e seu produto arquitetônico, põe em marcha esse deslocamento da arché das estruturas objetivas para as estruturas subjetivas da criação do edifício. A arquitetura barroca subjetividade poderosa, não mais governada pelos radicais conflitos experimentados no século XVI, mas