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José Mairton Figueiredo de França, MSc
(Universidade do Estado Rio Grande do Norte – UERN) jmairton@uol.com.br Este trabalho faz uma análise comparativa de indicadores de eficiência entre universidades públicas e privadas brasileiras, via Análise Envoltória de Dados (DEA). Considerando diferentes objetivos gerenciais perseguidos pelos diferentes tipos de universidades, utiliza dois modelos teóricos alternativos para a estimação desses indicadores. Em conformidade com indicações da bibliografia utilizada, pôde-se questionar avaliações que partem de um mesmo modelo teórico para comparar eficiência entre universidades públicas e privadas, bem como rejeitar, aprioristicamente, a hipótese de que organizações públicas são, naturalmente, ineficientes frente às privadas. Assim, a depender do modelo estimado, os escores de eficiência, especialmente os das universidades públicas, mudam destacando as diferenças entre os objetivos de um e de outro tipo de instituição.
Palavras-Chave: Universidades, Eficiência Técnica, DEA, avaliação institucional
1 – Introdução
Um conjunto considerável de estudos em economia das organizações tem sido realizado no sentido de proceder a avaliações da eficiência na gestão de organizações públicas em decorrência de sua importância para os governos e para a sociedade. Muitos debates têm sido orientados por questões relacionadas ao equilíbrio entre os setores público e privado nas atividades econômicas. Conseqüentemente, vários estudos têm comparado a produtividade de organizações públicas e privadas e concluído que as públicas são menos produtivas. Tal constatação tem servido de base para o estabelecimento do pressuposto de que o setor público é mais ineficiente que o privado.
A teoria da agência justifica tal pressuposto ao assumir que os piores desempenhos estão associados às organizações em que o interesse do