Diversos
Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um.
Numa publicação da revista Veja, Jerônimo Teixeira aponta os Pecados da Língua, os quais são imperdoáveis em textos orais ou escritos. Lembre-se de que, em textos escritos, nossos erros tomam enorme proporção, pois ficam registrados. Eis os erros indicados pelo referido autor:
1.
Houveram problemas.
“Houve” problemas. Haver, no sentido de existir, é sempre impessoal.
2.
Se ele dispor de tempo.
É um grave erro conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr.
Neste caso, o certo é “dispuser”.
3.
Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação de “seje” não existe. E “menos” não
concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
4.
Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.
5.
Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal. “Seguem anexas”.
6.
Este assunto é entre eu e ela.
Depois da preposição, pronome oblíquo tônico: entre “mim” e ela.
7.
A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes do verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o obliquo: para “eu” fazer.
8.
Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois meses.
9.
Vou estar providenciando o seu pagamento.
O chamado “gerundismo” não chega a ser um erro gramatical, mas é um vício
insuportável. “Vou providenciar” é mais elegante.
10.
O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O “febrão” do “a nível de” parece ter passado, mas ainda há quem utilize esta
expressão pavorosa, Na frase em questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e elegantes. (Fonte: Revista Veja, 12 set. 2007)