Diversos
Todo ato que conduz ao bem é uma ação amorosa, já que o amor sempre está coberto de respeito e fidelidade.
Na antiga Grécia, os filósofos, principalmente Platão, atribuíam ao amor, que alguns interpretam como sendo a justiça, outros ao sumo bem, e outros como sendo o amor, tudo o que é belo, bom e justo, a maior das virtudes.
No medievo, ou melhor, na idade medieval, o amor estava ligado aos maiores dos sentimentos, tanto é assim, que o evangelista Paulo, em suas escrituras bíblicas, afirma que “o amor é fogo que arde sem doer”.
Na idade moderna, o amor passa a ser visto de forma racional, em que o ser amado tem que comprovar que ama com ações, de forma clara e distinta, o racionalismo, ou através de experiências com os sentidos, empirismo.
Contemporaneamente, o homem tem pregado o amor como uma forma de poder, onde o outro, digo, o semelhante, deve ficar sempre a mercê dos interesses e vontade do que diz amar ou que quer ser amado.
Desta forma, o homem tem o ser amado como coisa, objeto de uso ou de propriedade, em que só ele é que diz como e quando e como quer usar o ser amado. Nasce, assim, uma forma de poder arbitrária, em que a vontade de um dirige a do outro, independente do que ser que se diz amar corresponder ou não ao ser dito amado.
Este falso amor surgido da violência será nada mais ou nada menos que um amor doentio, já que não se ama e nem se é amado através de coerção.
Para amar, o homem precisa ser livre, este poder de liberdade no amor é natural e está intrínseco no homem, nasce com ele, sendo esta liberdade a maior forma de amar, pois, só quem age livremente é quem pode dizer que amou, uma vez que não sofre nenhum tipo de pressão ou coerção.
Pensando teologicamente como os cristãos, podemos dizer que deve o homem “amar setenta vezes sete vezes”, por ser este o maior dos sentimentos divinamente humanos e humanamente divinos.
Diante do exposto, independente do