Diversos
Aula de Química e Surdez: sobre Interações Pedagógicas Mediadas pela Visão
Lidiane de L. S. Pereira, Claudio R. Machado Benite e Anna M. Canavarro Benite
Pautados em bases sociohistóricas e culturais, apresentamos uma investigação com elementos de uma pesquisa participante que objetivou estabelecer o diálogo com a cultura surda na aula de química. Nossos resultados permitiram fazer uma proposição, tendo em vista redirecionar a prática pedagógica e admitindo a visão como alicerce da ação mediada. surdez, ensino de química, mediação pedagógica, recursos visuais
Recebido em 22/06/2010, aceito em 20/01/11
47 No período compreendido entre 1905 e 1950, muitas das instituições que foram criadas para o atendimento das pessoas em situação de deficiência eram privadas e de caráter assistencialista. Por sua vez, os serviços públicos eram prestados nas escolas regulares, que ofereciam classes especiais (Dias, 2002). Em 1957, a educação do aluno em situação de deficiência foi assumida em nível nacional pelo governo federal, e em 1961, a criação da Lei nº 4024 de 20 de dezembro de 1961, que fixava as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, contemplava no seu Título X “Da Educação de Excepcionais”: Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que fôr possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento
Vol. 33, N° 1, FEVEREIRO 2011
Sobre inclusão escolar e educação especial
No ano de 2009, os legisladores da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, por meio de políticas nacionais de inclusão escolar, instituíram as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica (Brasil, 2009) baseadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil (Brasil, 1996) que define educação especial