diverso
Afinal de contas, Bells é o evento mais tradicional do mundo, mais de 50 anos sem parar, e a lista dos seus vencedores é a mais verdadeira lista de surfistas de ponta que há, mais ainda que a lista dos campeões mundiais da ASP.
Vejam só, Nat Young, Terry Fitzgerald, Jeff Hackman, MP, Mark Richards, Simon Anderson, Cheyne Horan, Carroll, Curren, Pottz, Occy, Sunny, Hoy, Dorian, Andy, Taj, Slater, Parko, Fanning...
Foi Shane Dorian que cunhou a famosa frase, Nenhum prego jamais venceu em Bells, naturalmente defendendo seus interesses, mas isso não vem ao caso.
Adriano conhece bem a história dos eventos da ASP e tem como objetivo, alem do óbvio título de campeão mundial, fincar bem seu nome como grande surfista nos principais campeonatos do circuito.
Poucas horas depois do Mineiro literalmente quebrar o sino, o saite do jornal Tracks, quase tão antigo quanto o Rip Curl Bells Easter classic, descrevia a seguinte cena:
No banquete comemorativo dos 50 anos do campeonato de Bells, foram convidados todos campeões desde 1962, homens e mulheres.
Na oportunidade, foi lançado tambem o livro Bells, a praia, o campeonato e os surfistas do Michael Gordon (irmão daquele simpático câmeraman que entretia a todos com assovios e sorrisos).
Mineiro comprou um livro e foi, de mesa em mesa, catando os autógrafos de cada um dos campeões, mostrando respeito e devoção pela história do esporte que lhe deu tudo.
Essa é uma diferença fundamental entre Adriano e todo resto da sua geração e mais jovens, respeito pela