diversidade

1- Após a abolição da escravatura feita pela princesa Isabel em 13 de Maio de 1888, os negros libertos e outras etnias que também foram escravizadas, foram buscar moradias em áreas precárias e afastadas dos grandes centros urbanos das cidades do Brasil. No entanto, passado essa data, os negros escravos, foram abandonados a própria sorte, sem nenhum programa que os integrassem socialmente. No Rio de Janeiro, em 1904, aconteceu um reforma urbana que expulsou as populações pobres para os morros e favelas. E devido a esse acontecimento, surgiu a primeira manifestação coletiva que mobilizou não apenas os negros escravos, mais todas as pessoas injustiçadas daquela época. Os anos após a Lei Áurea não foram nada fáceis para os ex- escravos e outros povos que se encontravam na mesma situação. Libertos sem rumo e nem teto, eles ficaram espalhados pelas cidades e morros sem ter recebido um tostão pelos 350 anos de trabalho forçado. Logo, percebe-se que o que faltou nessa lei, era uma orientação destinada a integrar os negros e as outras etnias ás nova regras de uma sociedade baseada no trabalho assalariado e sem preconceito, mas a princesa Isabel e os demais tinham coisas mais importantes com o que se preocupar como enriquecer mais e mais, e essa incompetência e crueldade disfarçada de uma bondade cativa durou até os dias de hoje.

2- Com o final da escravidão os negros recém- libertos não foram incorporados ao mercado de trabalho, muitos ingressaram na economia informal e ao subemprego. Além de tudo, os negros eram impedidos de trabalharem em certas funções inclusive na execução das leis,de forma implícita ou explicita, sobrando apenas os empregos considerados duros. O tratamento não era muito diferente dos papeis realizados durante a escravidão: As mulheres eram tratadas como prostitutas e os homens como malandro, preguiçosos e ladrões. Uma visão não muito distinta da de hoje em dia, que por conta dessa concepção, raramente o negro alcança e almeja bons papeis na