diversidade
O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período.
Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças.
Sua obra pode ser dividida em 2 blocos:
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião.
Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano.
O dramaturgo Gil Vicente pertence ao Humanismo, movimento que incentiva a valorização do ser humano. O autor produzia textos do gênero dramático, textos que deveriam ser representados. Suas peças passam a ser representadas em um palco, novidades no teatro português. Gil Vicente, considerado o pai do teatro português, introduz também o uso de cenário nas apresentações.
A trilogia das barcas (Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória) é uma de suas obras mais relevantes. Outra muito lembrada é a Farsa de Inês Pereira.
Os autos: são inspirados em mistérios e moralidades medievais, com seres não individualizados com própria psicologia, são símbolos que personificam anjos, demônios, virtudes, vícios e etc. Gil Vicente foi acrescentando aos seus autos uma dimensão bastante polêmica e satírica que era unida com a Luxúria, a Avareza o Trabalho e a Comunhão, ou seja, representava toda a sociedade no começo do Renascimento.
As Farsas: são bastante usadas para críticas através do riso, desnudam as mazelas da sociedade pré-renascentista. Retratam os tipos humanos e sociais, por meio da exploração de efeitos cômicos.
A distribuição cronológica de suas peças:
• Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação (1502)
• Auto Pastoril Castelhano (1502)
• Auto dos Reis Magos (1503)
• Auto de São Martinho (1504)
• Quem Tem Farelos? (1505)
• Auto da Alma (1508)
• Auto da Índia (1509)
• Auto da Fé (1510) •O Velho da Horta (1512)• Exortação da Guerra (1513)• Comédia do Viúvo (1514)• Auto da Fama (1516)• Auto da Barca do Inferno (1517)• Auto da Barca do