Diversidade
1) Onde e quando os alunos(as), as crianças e os jovens podem se dar conta de que somos todos diferentes e de qual (is) é (são) a(s) diferença(s)? Presenciar a indiferença, a discriminação, o preconceito, a injustiça, os rótulos é quase que comum nas escolas públicas em relação a alunos que não seguem o padrão idealizado pela escola tradicional, causam indignação, pois a escola é um lugar privilegiado para ensinar as crianças desde cedo, com carinho e respeito pelo outro. É durante os seus anos de formação que as crianças adquirem o entendimento das diferenças, o respeito e o apoio mútuos em ambientes educacionais que celebram a diversidade humana. A escola regular, enquanto um ambiente plural e segundo a Constituição Federal, deve retratar a sociedade como ela é. Nesse sentido, deve reconhecer que cada indivíduo tem necessidades particulares. Mesmo que a escola seja eminentemente o lugar do coletivo, é fundamental que haja uma reflexão sobre a escola que queremos, onde a educação seja pensada a partir de cada um, visando ao pleno desenvolvimento de todos. A exclusão escolar acontece, ironicamente, desde que a escola se tornou democrática. Ela recebeu alunos de vários novos grupos sociais, sem se preparar para isso e com a mesma estrutura física, valores e conhecimento. Analisando o contexto atual, composto por alunos, pais, professores e autoridades responsáveis, deveriam verificar um empenho para enfrentar o desafio da intransigência e da indiferença, para que assim fosse possível oferecer um ensino de qualidade, respeitando a heterogeneidade e a individualidade dos alunos, pois a diversidade não está apenas nos traços psicológicos, culturais,