diversidade
No cenário escolar não é exclusividade a presença de surdos, existe toda uma diversidade de gêneros, etnias, alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educacionais especiais desde a hiperatividade, autistas, transtornos e déficits de aprendizagem, crianças superdotadas, com deficiências sensoriais, motoras, mentais, múltiplas deficiências e os surdos que por sua vez não devem mais serem vistos como culturalmente são identificados na sociedade participantes do grupo das “pessoas com deficiência”, fato este, que requer um atendimento clínico, por refletir-se no modelo terapêutico de uma patologia, contudo, trata-se de alguém que possui uma diferença, Apresentam um canal visual-gestual de comunicação.
O estigma de o surdo ser uma pessoa deficiente resolveu, no passado, um problema político ideológico de verticalização e afastamento do “defeito” daquilo que é “perfeito” e “produtivo”. Historicamente veio provocando discriminação, preconceito, conflitos sociais e cognitivos irreparáveis. Este modelo manteve-se alijado da sociedade civil e perdurou durante séculos, a mercê dos ditames políticos que historicamente prestigiaram o poder e a perfeição do belo pelo olhar do mercado, do consumo e do bem capital, como privilégio daquele que melhor produz e mais rapidamente consome para poder ser (re-)aproveitado na frente de produção de qualquer indústria “fabricareira” de produtos humanos. Esta indústria modelar tem nome e endereço certo, tem receita, recursos, produção de massas e ainda é legitimada pelo sistema ideológico vigente, esta indústria chama-se e-s-c-o-l-a.
Das diferentes formas de como lidar com cada uma das especificidades humanas, nas sedes destas diversas “indústrias modelares”, também não se podia esperar pela excelência dos centros formadores, pois nem eles, ou ninguém soube o que fazer ou como proceder com “máquinas defeituosas” que não poderiam mais ser lançadas para reciclagem ou acumuladas aos lixos inorgânicos, se