Diversidade e origem das especies
Hipótese da geração Espontânea
As espécies seriam constantemente formadas a partir da matéria inerte (não viva), mediante determinadas condições e sob a acção de um “princípio activo” presente na matéria e que, por si só, era capaz de gerar vida. Esta hipótese, submetida a verificação experimental, conduz a conclusão errada.
Hipótese do Criacionismo
As espécies teriam sido criadas todas de uma só vez, segundo um determinado plano de criação de um ser sobrenatural (Criador). Esta hipótese não tem carácter científico, porque não pode ser comprovada experimentalmente.
Hipótese Catastrófica
Admite que na história da terra teria havido uma sucessão de catástrofes geológicas, que teriam destruído as espécies existentes, surgindo posteriormente novas espécies vindas de outras regiões (migrações).
O que levou Cuvier a enunciar esta hipótese foi a descoberta de enumeros fósseis (como vestígio da vida do passado) impressos nas rochas e os dados fornecidos pela estratigrafia. Cuvier enuncia a hipótese Catastrófica baseada nos seguintes dados:
- algumas formas fósseis não correspondiam a formas actuais
- fósseis muito diferentes existiam em estratos próximos
- existência de lacunas estratigráficas (ausência de fósseis em determinados estratos)
Teorias evolucionistas Evolucionistas: Foi no século XIX que as ideias transformistas ganharam forças, acabando por impor o evolucionismo como paradigma da origem e diversidade das espécies. De entre os principais defensores das ideias de evolução destacam-se Lamarck e Darwin. As suas teorias defendem a existência de antepassados comuns a todos os seres vivos e a modificação lenta e gradual das espécies ao longo do tempo, diferindo nos mecanismos propostos para explicar o processo evolutivo.
Lamarckismo: Lamarck propôs uma explicação para a evolução dos seres vivos. Admitia uma