Diversidade Religiosa

Diversidade Religiosa
Religião na Colonização
Indios
Cada nação indígena possuía suas crenças e rituais diferenciados, sobre a base de que acreditavam em forças da natureza e nos espíritos dos antepassados.
O pajé era o responsável por transmitir esses conhecimentos aos habitantes das tribos. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica junto com alguns pertences pessoais, isso significa que acreditavam em vida após a morte.
A cultura indígena foi perdida devido aos jesuítas. Estes tinham a tarefa de proteger os índios, mas desrespeitavam suas tradições e catequizavam as comunidades. As missões jesuíticas ensinavam a religião europeia e proibiam o costume dos nativos.
Apesar disso, a cultura e os conhecimentos indígenas sobre a terra foram determinantes durante a colonização. Influenciando a língua, a culinária e o folclore até hoje.
Africanos
Cerca de 4 milhões de escravos foram trazidos para o Brasil durante 3 séculos. Assim como a cultura indígena, a cultura africana foi gradativamente reprimida pelos colonizadores. Na colônia os escravos aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.
Muitos procuraram consolo na sua religião e cultura. A mistura do catoliscimo e das tradições criou uma nova religião, hoje conhecida como candomblé. Baseada no culto aos orixás, é praticada atualmente em todo território brasileiro. Largamente distribuída também é a umbanda. Uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
O sincretismo foi necessário, pois era a única maneira dos negros escravos escaparem dos castigos e perseguições dos senhores e de religiosos que tentavam difundir catolicismo, impondo a crença.