Diversidade cultural
Como o processo educativo é construção, as relações sociais são tecidas todos os dias. Ao aprender sobre os costumes do outro, a maneira de viver do outro, aprende-se também sobre si mesmo. O Eu passa a ser também Nós. Não há cultura inferior ou superior, melhor ou pior, há culturas diferentes, singulares e ao mesmo tempo complexas, mas todas são necessárias. O que se espera do professor é que este tenha a clareza e a decência de desenvolver em seus alunos o senso crítico que permite reconhecer o diferente como apenas diferente, o que não significa distante ou estranho A tolerância, o respeito mútuo, a solidariedade são questões que devem não apenas serem ensinadas na Escola, mas apreendidas e vivenciadas, permeando todas as relações, professor-aluno e vice-versa, diretor-funcionários, alunos-alunos, escola-comunidade. Criar um clima de diálogo, é fundamental, é preciso dar voz e vez aos alunos e a todos os atores envolvidos no processo educacional.
O Currículo da Escola deve ser vivo, aberto e flexível, atento à uma perspectiva interdisciplinar, que garanta a participação e a valorização de todos. A Escola sendo um lugar privilegiado de aprendizagens, tem na figura do professor um agente-mediador no processo de consolidação da Diversidade Cultural na sociedade em que “com-vivemos”. O professor deve estar afinado à uma prática que valorize a dignidade, a justiça , a cidadania.
PROCESSO EDUCATIVO NO CONTEXTO HISTÓRICO
O século XX foi marcado por inúmeras mudanças. A globalização e a rapidez das informações mudaram por completo a vida da sociedade contemporânea. Da mesma forma os valores morais perderam a solidez. O pluralismo com sua multiplicidade de idéias, coloca em xeque uma visão de mundo com aspirações “a