Ditadura
Para alguns militares a Ditadura Militar não era um Regime, e por isso era necessário instituir um novo regime com uma nova Constituição. Com a eleição direta do Presidente da República, encontrou-se a legitimidade naciona, isto é para ser-se elaborada uma nova constituição era preciso ser-se submetida a referendo que aconteceu em 1933 [a chamada Constituição do Estado Novo].
Havia uma grande instabiliade política, a par de uma crise económica e financeira que tinha estado na origem da contestação, o que mostrava a desfuncionalidade dos governos republicanos. A crise agravou-se aquando da participação de Portugal na 1ªa Grande Guerra. Devido aos constantes desentendimentos entre os vários partidos com assento parlamentar geraram impasses irresolúveis e facilmente faziam cair os governos e os presidentes.
Com tudo isto começou a gerar-se a idéia de que o exército era a única força que poderia pôr ordem no país.
O golpe militar de 1926 derrubou a 1ª República (regime republicano conhecido pela sua instabilidade política, social e económica). O Governo da Ditadura dissolveu o parlamento (era considerado o principal causador da instabilidade política), suspendeu a Constituição de 1911 e as liberdades políticas e individuais. Mas os problemas económicos-financeiros continuaram a existir porque o movimento militar não tinha um projecto político consensual. Para depois se resolver esta situação, o novo regime, em 1928 convidou o Professor António Salazar para Ministro das Finanças e fez eleger Óscar Carmona como Presidente da República. Iniciava-se assim a “Ditadura Nacional”
Oliveira Salazar conseguiu equilibrar as finanças públicas e estabilizar o escudo à custa de uma política de grande rigor orçamental baseada na diminuição das despesas do Estado. O