ditadura
31 de março de 1964 – O Exército depõe o presidente João Goulart.
09 de abril de 1964 – É assinado o AI – 1 (Ato Institucional) n.º 1, que permitia ao presidente legislar por meio de decretos – leis e provocou a cassação dos direitos políticos de centenas de pessoas.
11 de abril de 1964 – O Congresso elege, indiretamente, o general Castello Branco para a Presidência. São instaurados, em todo o país, os IPM’s (Inquéritos Policiais Militares).
13 de março de 1965 – Manifesto de intelectuais pede liberdade, democracia e direitos individuais. Com a cassação dos direitos políticos, intelectuais e personalidades que perderam esse direito começam um movimento por anistia aos perseguidores políticos.
27 de outubro de 1965 – Castelo Branco edita o AI – 2, que dissolve os partidos existentes. Políticos reagrupam-se na Arena (governista) e no MDB (oposição).
03 de outubro de 1966 – Eleição indireta no Congresso para presidente e vice: vencem o general Arthur de Costa e Silva e Pedro Aleixo.
15 de março de 1967 – Entra em vigor nova Constituição, e o general Costa e Silva assume a Presidência.
1968 – Fundado o Comitê Brasileiro pela Anistia, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, que congregou esforços de diversas entidades e personalidades contra o regime de exceção.
26 de junho de 1968 – É realizada no Rio a Passeata dos Cem Mil, pedindo liberdade. Em São Paulo, um carro-bomba explode no Quartel General do 2° Exército e mata um soldado.
17 de junho de 1968 – O Conselho de Segurança Nacional proíbe as manifestações de rua.
2° semestre de 1968 – Paulo Macarine, deputado (MDB – SC), apresenta na Câmara Federal projeto de Anistia Geral.
13 de dezembro de 1968 – O Conselho de Segurança Nacional anuncia em rádio e TV o Ato Institucional n° 5, que suspendeu os direitos políticos e garantias institucionais – incluindo a do habeas corpus -, a possibilidade de intervenção do poder federal em Estados