Ditadura
Em 1961, Goulart foi autorizado a assumir o cargo, sob um acordo que diminuiu seus poderes como presidente com a instalação do parlamentarismo. Na época, a sociedade brasileira tornou-se profundamente polarizada, devido ao temor que Brasil se juntasse à Cuba como parte do bloco comunista na América Latina sob o comando de Goulart. Políticos influentes, como Carlos Lacerda e até mesmo Kubitschek, magnatas da mídia a Igreja Católica, os latifundiários, empresários e parte da classe média pediam uma "contra-revolução" por parte das Forças Armadas para remover o governo.
Motivações ideológicas Os militares e os governadores que o apoiaram afirmavam que era necessário derrubar João Goulart, que eclodiu cinco anos após o alinhamento cubano à União Soviética, sob alegação de que havia no Brasil uma ameaça comunista.
Alguns autores afirmam que a ditadura, não foi exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar.[7]. Pelo menos no início, houve apoio ao golpe de alguns segmentos minoritários da sociedade: a elite, uma grande parte da classe média e o setor conservador e anticomunista da Igreja Católica, na época majoritários dentro da Igreja
Os Estados Unidos apoiaram os setores que organizavam um golpe de estado contra o presidente João Goulart
Goulart procurava impulsionar o nacionalismo trabalhista através das reformas de base[10]. Os setores mais conservadores, contudo, se opunham a elas
O governo dos Estados Unidos não aprovava os rumos que a política externa brasileira tomava, de não alinhamento e contatos com ambos os polos de poder (capitalista e comunista). existia a necessidade econômica e política por parte dos