ditadura

Castello Branco (1964-1967)
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. O militar assumiu com a promessa de que a intervenção seria curta e o poder voltaria aos civis logo que o país superasse os problemas que levaram ao golpe. Mo entanto, três meses após sua posse, ele promulgou a emenda constitucional que prorrogou seu mandado até 1967. Em outubro de 1965, editou o AI-2, que estabelecia eleição indireta para presidente, extinguia partidos políticos e permitia ao Executivo cassar mandatos. O presidente também instituiu o bipartidismo, com a Aliança Renovadora Nacional ( Arena ), de situação e o Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) , de oposição- ou o que sobrou dela, após as cassações -, e criou o Serviço Nacional de Informações ( SNI ), uma espécie de polícia política. Em fevereiro de 1966, como resposta ás pressões pelo fim do regime, foi editado o AI-3, tornando indiretas as eleições para governador. Em dezembro veio o AI-4, que fechou o Congresso e determinou as regras para a aprovação da nova Constituição, votada e janeiro de 1967. O texto incorporou os atos institucionais, ampliou os poderes do presidente e reduziu ainda mais os do Legislativo. No plano econômico, Castello Branco implementou uma política recessiva, com o seu Plano de Ação Econômica, cuja principal meta era era conter a inflação. Para isso, cortou os gatos públicos e aumentou os impostos.
Costa e Silva (1967-1969)
O sucesso de Castello Branco foi ma marechal Arthur da Costa e Silva, ex-ministro do Exército. Em seu mandato, a oposição se acentuou e as manifestações pelo fim do regime se multiplicaram. Em março de 1968, o estudante Edson Luiz Lima Souto é morto pela polícia militar duarnte uma passeata no Rio de janeiro, O incidente provoca nova onda de protestos e passeatas estudantis. Em junho, uma manifestação organizada pela UNE contra a ditadura, a Passeata dos Cem Mil, tomou o dentro da capital fluminense.