Depois do fracasso do Plano Trienal (proposta que visava combater a inflação e fazer com que o Brasil crescesse a uma taxa de 7% ao ano além de ditribuição de renda ao investir fortemente nos produtos internos tentando aquecer o mercado nacional e alavancar a economia), da economia e da inflação altissima que não havia sido contida, o governo de João Goulart ficou completamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, vários movimentos sociais começaram a pressionar, exigindo transformações substanciais na sociedade. Diante dessa realidade, ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasilia que buscavam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Em um clima de tensão e enfraquecido politicamente, Goulart realizou um grande comicio na Estação Central no Rio de Janeiro no dia 13 de março. Diante de mais de duzentos mil manifestantes, o presidente tomou uma atitude desesperada e assinou decretos de grande impacto popular. Que foram um dos principais motivos para que o Golpe Militar fosse colocado em prática. Dentro esses decretos constava nacionalização das refinarias de petróleo privadas e a desapropriação de terras, para a reforma agrária, situadas às margens de ferrovias e rodovias federais. No dia 19 de março aconteceu a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade" em São Paulo. Nela, os manifestantes pediam ajuda a Deus e aos militares para que afastassem Goulart do poder, que era visto como uma grande ameaça comunista para o Brasil. O desfecho para o Golpe ocorreu quando João Goulart apoiou a manifestação dos marinheiros no Rio de Janeiro, em 30 de março. Isso foi considerado uma conivência com os atos de insubordinação que ameaçavam a hierarquia militar, afastando ele do poder. No dia 1 de abril de 1964, João Goulart foi até Brasilia e de lá para o Rio Grande do Sul, evitando um movimento de resistência ao Golpe Militar para que não houvesse derramamento de sangue. Ele fora substituido pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis