Ditadura Millitar

CAPÍTULO UM

GOVERNO VARGAS (1951-1954)

Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. O segundo mandato presidencial de Getúlio Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica. Sem dúvida, um dos maiores legados do varguismo foi a implementação de um projeto desenvolvimentista baseado na forte presença do Estado em áreas consideradas cruciais para o desenvolvimento do país. Atuando como regulador ou empreendedor de certas atividades econômicas, a intervenção estatal tinha por objetivo estimular a industrialização e modernização do país.

O GOLPE MILITAR DE 1964

O golpe militar que ocorreu em 1964 estabeleceu no Brasil uma ditadura militar que durou até o ano de 1985. Ao passar dos anos o regime militar foi enrijecendo o governo e tornando legalizadas práticas de censura e tortura, por exemplo. Os militares combateram sem piedade qualquer ameaça comunista ou manifestante contra o governo, marcando a história do Brasil por um período negro.
A decisão de se dar um golpe político por parte dos militares não foi algo atoa, aconteceu como consequência de uma série de fatos políticos acumulados no período republicano após Getúlio Vargas. Quando esse presidente resolveu colocar um fim a sua própria vida a situação política nacional já estava abalada, a vacância do cargo máximo na política brasileira permitiu uma preocupante conjuntura de sucessão presidencial. Juscelino Kubitscheck foi eleito em pleito eleitoral direto para o governo seguinte, o então presidente desenvolveu um governo que lhe foi possível conquistar o apoio.
João Goulart era um jovem político que havia aparecido na cena política nacional como Ministro do Trabalho do segundo governo de Getúlio Vargas. Jango, como era chamado, tinha claras aproximações com ideologias e políticas de esquerda, o que o fazia ser considerado como uma ameaça. Para piorar, quando Jango recebeu a notícia da renúncia de Jânio Quadros