DISTURBIO MAMARIO MALIGNO
Introdução O câncer da mama é uma doença neoplásica,na qual células corporais normais são transformadas em malignas (O’Toole,2003). È o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres e a segunda causa principal de mortes por câncer (o câncer de pulmão é a primeira) em mulheres. Um novo caso é descoberto a cada 2 minutos. As taxas de mortalidade no Brasil continuam muito elevadas, muito provavelmente porque a doença seja diagnosticada em estágios avançados em especial junto às classes com menor poder aquisitivo. (fonte: INCA). Estima-se que uma em cada sete mulheres desenvolverá a doença em algum momento de suas vidas. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
Na grande maioria das instituições de câncer, os estadia mentos III e IV chega a corresponder a cerca de 60% dos diagnósticos iniciais. No Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer (INCA) dados de 1998 apresentam o estadia mento III com 44,8%, o IV com 16,3%, enquanto apenas 6,3% tiveram o seu diagnóstico nos estádios 0 e I. Uma das causas no retardo do diagnóstico pode ser o reflexo da inexistência de uma política consistente de controle da doença através do diagnóstico precoce, que tem na mamografia o seu instrumento fundamental. Os mamógrafos existentes no Brasil além de insuficientes em número, encontram-se mal distribuídos, estando a sua grande maioria (76,7%) instalados em clínicas radiológicas privadas e com maior concentração nas regiões sudeste e sul do país.
Fatores de Risco
A etiologia do câncer da mama não é conhecida, mas acredita-se que a doença se desenvolva em resposta a muitos fatores relacionados: envelhecimento, engravidar em uma idade avançada ou nunca ter filhos, história familiar de câncer, menopausa tardia e fatores hormonais (ACS, 2004). Outros fatores de risco podem contribuir para o câncer da mama, mas não foram comprovados cientificamente.
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