Distribuição de renda no brasil
O presente trabalho visa demonstrar os efeitos da má distribuição de renda no Brasil, bem como os principais problemas por ele acarretados, mostrando suas origens, a evolução dentro do plano econômico brasileiro até os dias atuais e sugestões de possíveis soluções. Como base de pesquisa, foi utilizada a obra do economista Celso Furtado, que além de estudioso dos problemas econômicos e sociais brasileiros, também exerceu cargos públicos relevantes, conhecendo na prática os problemas de desigualdade social do nosso país, e é um dos grandes representantes da economia brasileira.
1 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Distribuição de renda na economia é a forma da renda ser difundida pelos habitantes de um país ou região. Quando se trata de analisar a economia de um determinado país, por meio de uma análise do Produto Interno Bruto (PIB), podemos estar incorrendo em erro, pois um PIB elevado ou baixo não significa que a população analisada esteja desfrutando de boas ou más condições de vida. Isto se deve ao fato do PIB per capita ser um cálculo aritmético da riqueza bruta do país sobre sua população e que não mostra como está distribuída entre os habitantes, ou seja, generaliza o valor da riqueza, mas não de quem a possui. Para maior entendimento da distribuição de riqueza, foram criados vários índices, como o P90/P10 e o Coeficiente de Gini (o qual estaremos estudando) e também o IDH de origem socióloga, que ajuda a compreender como os habitantes de um país se beneficiam (ou não) com a riqueza ali produzida.
Apêndice A
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Fonte: www.scielo.org
2 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NA AMÉRICA LATINA O Brasil é o país mais desigual da América Latina, pois os 10% mais ricos concentram 50,6% da renda, e os 10% mais pobres ficam com apenas 0,8% da riqueza brasileira. O problema da má distribuição de renda afeta a América Latina como um todo. Os 20% latino-americanos mais ricos concentram 56,9% da riqueza da região. Os 20% mais pobres, por