Distribuicao funcional
Nas escolas econômicas neoclássicas, os assuntos referentes a crescimento econômico ganharam destaque depois da crise de 1929, buscou-se colocar num mesmo conjunto os fatores de produção e o conceito de produtividade sob aspectos do equilíbrio de mercado. Na corrente de pensamento marxista, a distribuição de renda sempre foi um tema central, principalmente numa sociedade sem classes e de produção agrícola conjunta.
Os países latino-americanos, incluindo o Brasil, apresentam elevada desigualdade social e de distribuição de renda, que teriam como fatores de origem a formação sócio-econômica destes países em tempos de colônia sob o domínio de Espanha e Portugal. No Brasil, através da monocultura, ocorreu concentração de terras e renda para manter a exportação açucareira colonial. Segundo Celso Furtado, a desigualdade na distribuição de renda inibe um crescimento econômico em todas as estruturas de investimentos de forma contínua no Brasil, pois a concentração de renda gera o subemprego e limitações de consumo e acesso a educação de qualidade.
Nos países ricos e que participaram mais ativamente da primeira e segunda Revolução Industrial, segundo a lei de Kuznets: “houve uma longa oscilação da desigualdade na estrutura secular da distribuição de renda, aumento nas fases iniciais do crescimento econômico, quando foi mais rápida a transição da civilização pré-industrial; tornando-se estável durante um período, e diminuindo nas fases posteriores.