Distinção entre: Pluralidade cultural e multiculturalismo
Se por um lado a diversidade cultural promove o surgimento de novas organizações políticas, religiosas e culturais, por outro, é motivadora de conflitos, guerras e movimentos ideológicos hegemônicos, totalitários e radicais.
Num mundo globalizado, cada vez mais cedo, precisa-se aprender a conviver com as diferenças sem que elas continuem a representar uma ameaça ou o que a ideia de “certo e errado”, seja algo a ser concluído e determinado pela pressão de sociedades com mais privilégio histórico, político, econômico, cultural ou tecnológico.
No Brasil de alguns anos atrás, o ensino escolar passou a ideia equivocada de que todo brasileiro é o resultado apenas biológico da mistura de negros, brancos e índios, ignorando ou desprezando os aspectos culturais dessas influencias e as posteriores migrações de outros povos, que se fixaram em regiões especificas do país criando novas diversidades físicas, culturais e econômicas. Hoje, historiadores, sociólogos, pedagogos, filósofos e biólogos se esforçam em mostrar a complexidade dos elementos formadores das características e particularidades evolutivas da convivência humana, que por vezes, interagem e se preservam entre si de forma dinâmica e de acordo com as condições do ambiente.
Estima-se que atualmente apenas cerca de 15% dos países sejam etnicamente homogêneos, é completamente irracional, portanto, que na chamada “era espacial” as sociedades ainda queiram padronizar comportamentos, impor