Dissertação
Vulgarmente, dissertar significa falar sobre determinado tema. Para isso é de bom tom ser claro, objetivo, coerente (semântico) e coeso (sintático ao que se refere à língua escrita).
Dissertar é o mesmo que explanar sobre um tema, desenvolvê-lo. Em princípio, o texto dissertativo não está comprometido com a persuasão, e sim com a transmissão de conhecimentos. (WILLIAM & THEREZA, 2005). Está agrupado tipológicamente aos textos de caráter argumentativo.
Tal gênero segue uma estrutura organizacional distribuída da seguinte maneira: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
A introdução será incumbida de trazer ao leitor uma visão panorâmica do assunto abordado. Junto a ela ou em um parágrafo seguinte é de fundamental necessidade que se aponte uma tese (ideia principal). A tese demonstrará o caminho que o texto tomará, ou seja, ela afunilará e evidenciará resumindo o ponto de vista do autor. Tomando como exemplo... ao pensarmos sobre criminalidade (um assunto que abriga uma ampla gama de raciocínios), a introdução descreverá, generalizadamente, sobre o crime. A tese deverá focar em um tipo de crime em específico (assalto, furto, vandalismo, etc).
No desenvolvimento do texto deve constar argumentos (citações, estatísticas, ocorridos, dados, entre outros) comentados que darão suporte e fundamento a tese. Esses parágrafos darão ao texto um corpo.
Por fim, a conclusão. Neste momento um bom fechamento das ideias desenvolvidas durante o texto deve acontecer; concluindo assim a tese.
Observação gramatical: toda dissertação deve ser escrita de maneira impessoal, ou seja, 3° pessoa do singular ou plural. Sendo assim evite expressões “na minha opinião”, “eu acredito que”, entre outras. Sempre optar por verbos do tipos como: analisamos, nota-se, vivenciamos, entre outros.
Autor: Felippe Martins Damaceno