Dissertação Sobre o Milagre Econômico Brasileiro
Os editoriais da revista The Economist traçam perfis diferentes do Brasil. A capa da revista de 12 de novembro de 2009 – O Brasil Decola – expõe que o
Brasil passou incólume pela crise de 2008, que chegou a crescer 7,5% em
2010 e reforçou a sua ascensão no cenário mundial com a escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.
Outro viés que o editorial de 2009 traz é que se em 2003 a inclusão do Brasil no BRIC estava coberta de incertezas, na época ela se mostrou acertada, já que o pais vinha mostrando um crescimento e um desempenho econômico invejável. A respeitada revista The Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros BRIC.
"Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da
Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito."
Ademais, a revista cita as medidas desenvolvidas durante o governo do expresidente Lula para reduzir as desigualdades sociais marcantes e ainda, no que tange a esfera do aumento do consumo interno.
O desenvolvimento de grandes multinacionais, as privatições de empresas como a Vale e a Embraer e a descoberta do pré-sal pela Petrobrás é descrito com destaque para o grande número de investidores de empresas multinacionais voltarem os seus olhos para o Brasil.
Por fim a revista alega que Lula vinha sendo um presidente de sorte, colhendo as recompensas do boom das commodities e operando a partir da sólida plataforma para o crescimento erguida por seu antecessor, Fernando
Henrique Cardoso e que assim, o resultado da eleição presidencial de 2010 pode determinar a velocidade com que o Brasil avança na era pós - Lula.
No entanto, a reportagem de capa da revista em 26 de Setembro de 2013 –
O Brasil Estragou Tudo? – traz um tom bem mais cauteloso do que o descrito na edição de 4 anos