Dissertação sobre Homossexualismo

Desde os primórdios o homem é ensinado a ser o mais forte, a proteger e cuidar sua mulher, enquanto a mesma fica dentro de casa cozinhando, arrumando, limpando, costurando. E, por sua vez, como um casal eles devem se completar. É demasiado comum encontrarmos filmes clássicos onde isso ocorre.
Crescemos assistindo nossos avós, nossos pais e nossos tios, casados e com filhos. Animações infantis em que a donzela, em perigo, é salva pelo príncipe encantado, e logo os dois se apaixonam, se casam e vivem felizes. As meninas sonhavam em achar seu príncipe encantado, em se casar num vestido enorme, ter sua casa dos sonhos. Os meninos queriam viver em castelos, lutar contra dragões, e achar a linda moça no topo do castelo.
Muitas crianças não tem noção que a pessoa que ela escolhe como parceira não é uma escolha da sociedade, nem que, necessariamente, deve se igualar aos filmes, e sim se trata de uma escolha genuína. E infelizmente a sociedade também não se habitua com isso.
Passamos o tempo todo por casais de mãos dadas e às vezes se beijando calorosamente em público, e muitos nem se quer percebem a presença do casal. Mas, quando vemos dois homens ou duas mulheres de mãos dadas, muitos olham torto, muitos comentam, muitos até repreendem o que ás vezes é a simples ação de andar de mãos dadas.
O neoliberalismo, aplicado hoje no Brasil, não tem a liberdade de escolha indeferida, mas as pessoas criaram, em suas concepções privadas, que ser homossexual é nocivo, e tornaram isso uma “norma” social.
Se um homem se arruma demais, é “viado”, se uma mulher não gosta de se arrumar, é “lésbica”. E utilizam dessa expressão com hostilidade, designando que você escolher ficar com a pessoa que você ama, independentemente de seu sexo, torna-se uma ofensa a si mesmo.
O que pode-se concluir é que, o amor, dentro de uma comunidade preconceituosa, é limitado em ser apenas o que as pessoas entendem como normal e correto, e não aquilo que te traz a verdadeira e pura felicidade.