Dissertação referente ao filme justiça.
O filme “Justiça”, de Maria Augusta Ramos, mostra dois tipos totalmente diferentes de cotidianos que envolvem o Poder Judiciário: de alguns funcionários do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entre eles promotores, juízes e defensores públicos, e do outro lado dos réus e seus familiares.
Neste, há demonstração do procedimento burocrático do dia-a-dia da Justiça Brasileira. O filme é dividido com várias situações, onde há diversas maneiras de julgar, diversos atos ilícitos cometidos e diferentes formas de lidar com tudo isso.
Temos por exemplo o professor e juiz Dr. Geraldo, que exerce muito bem sua profissão, pois é sempre muito cordial tanto com seus alunos, quanto os réus, quanto aos seus companheiros de trabalho e também com a sua família. Ele além de explicar muito bem cada situação, ele deixa todos cientes do que esta acontecendo para não restar dúvidas, sempre com um dialogo muito claro.
Em uma parte do documentário, temos a brilhante participação da defensora Maria Ignes profere uma frase que demonstra em grande parte a realidade do crime no Brasil: “quem tá preso é só pé-de-chinelo”. Isso demonstra não apenas o fato de maior parte dos criminosos serem pobres, mas também um “ceticismo” dos próprios funcionários do judiciário. A própria defensora mostra uma desilusão com seu trabalho, pois ela ressalta que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”. Além disso, Há um grande paradoxo, pois enquanto há normas para suspensão do processo, para penas alternativas, os presídios e delegacias estão super lotadas. Não se sabe o que é pior, se é ver um criminoso livre ou as condições tenebrosas dos presídios.
Do outro lado da história, neste caso os acusados, temos, por exemplo, o Carlos Eduardo, que era balconista e foi preso, pois bateu o veiculo que dirigia o qual era roubado e tentou fugir, mas o mesmo nega estar ciente dessa informação, diz que o carro era de um amigo e que não tentou fugir. O acusado já havia