Um dos problemas mais relevantes é o do lixo aonde as pessoas ainda não se acostumaram a reaproveitar o lixo. Surgem assim perguntas como por que chegamos a esta situação deplorável e desagradável? E por que os meios de comunicação ainda são tão apáticos quanto a este problema? Quanto à primeira pergunta limito-me a dizer que a preocupação dos governos até bem pouco tempo passava longe de questões ambientais e, mais longe ainda de questões referentes ao lixo. A única solução adotada para o lixo era o aterro, os rios. Junte isto ao não interesse das grandes empresas com este problema, já que, para que as empresas assumam a responsabilidade ambiental é preciso diminuir o lucro, a mais-valia, o que é totalmente contra os princípios do capital. Mais recentemente, nas duas últimas décadas, alguns governos estaduais e municipais ousaram algumas tentativas para amenizar a problemática. As empresas, é verdade, tem cada vez mais assumido um papel mais responsável com seus dejetos, seus lixos, mas ainda são poucas empresas se comparado ao todo. Quanto aos meios de comunicação o problema é maior. De uma forma geral a grande imprensa formadora de opinião do país assumiu um papel de relatar os dizeres oficiais, isto, pelo menos, desde o período ditatorial-militar. O raciocínio parece óbvio: os grandes anunciantes são as megaempresas e os poder executivo federal, estadual e municipal; ora, investir em reciclagem, até bem pouco tempo não trazia lucro as empresas - como já foi dito - de forma que ficava bem mais fácil barganhar com os jornais para que eles fingissem que o problema ambiental era coisa dos partidos de esquerda. Por outro motivo, mas usando as mesmas táticas, agiam os governos, uma vez que investir no lixo não trazia votos e tinha um custo muito elevado.
Concluímos que o governo precisa enfrentar as multinacionais que não estão nem aí com a natureza, precisando ser defendida e defenida uma legislação rigorosa para o lixo priorisando-a. Como