Antropologia
Bioética
A Bioética moderna foi definida por Potter em 1973, como a ponte entre duas culturas: a das ciências e a das humanidades. A Bioética apoia-se em três princípios gerais que são: o respeito pelas pessoas, a beneficência e a justiça.
1- Dentro do princípio do respeito pelas pessoas, temos duas convicções morais fundamentais que são:
a) Devem-se tratar as pessoas com agentes autônomos;
b) Devem ser tutelados os direitos das pessoas cuja autonomia está diminuída ou comprometida.
Significa que os direitos e escolhas das pessoas devem ser respeitados não ultrapassando os limites que causem prejuízo ao indivíduo.
2- No princípio da beneficência, tem-se a obrigação de agir em benefício ao próximo não trazendo malefícios a este.
3- O princípio da justiça ou justiça distributiva, trata do que pertence ao indivíduo por direito ou o que é devido a ela, e esbarra na multiplicidade de Estados ou Nações que possuem suas próprias políticas, ou seja, o que pode ser direito a um cidadão no Brasil, pode não ser nos EUA, e isso pode ser bom ou ruím, em diferentes pontos de vista.
A interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade na bioética defendida por Edgar Morin, defende a tese que as fronteiras entre as ciências exatas, humanas e biológicas são artificiais e estas devem ser entendidas ligadas intimamente entre si. A interdisciplinaridade deve ser vista não como uma categoria de conhecimento, mas sim como uma categoria de ação, que possibilita o diálogo entre diferentes formas de conhecimento. Permitindo, assim, que os diferentes pensamentos se complementem um aos outros, consolidando a intersubjetividade.
Fontes bibliográricas:
DANIEL, E.; SCOPINHO, S. C. D. Antropologia, Ética e Cultura. Batatais: Claretiano, 2013.
Unidades 5 e 6