dissertação-aspectos negativos
Na produção de um texto dissertativo, precisamos estar atentos a certas falhas que dificultam a compreensão de nossas ideias ou enfeitam o texto. Para que haja clareza, coerência e concisão, é conveniente evitar essas falhas. Vejamos:
1- Ambiguidade: quando fala clareza, o sentido de uma frase pode ficar ambíguo, isto é, pode dar margem a mais de uma interpretação. Veja:
Mariana foi com sua mãe à exposição de Monet, em São Paulo.
Normalmente isso ocorre quando empregamos os pronomes possessivos seu(s) e sua(s). Para evitar a ambiguidade, substituímos esse pronome por dele(s) ou dela(s) observe:
Cláudia queixou-se a Felipe de sua professora.
Corrigindo a ambiguidade teríamos:
Cláudia queixou-se a Felipe da professora dela (ou dele).
Nem sempre esse é o único recurso. No caso dessa frase, por exemplo, podemos escrevê-la da seguinte forma:
Cláudia queixou-se de sua a Felipe.
A pontuação incorreta e a colocação dos termos na frase também podem dar margem a duplo sentido. Veja:
Convence, enfim, o pai o filho amado.
Pode-se entender que o pai convence o filho, ou o filho convence o pai, não é mesmo?
A construção correta, para que o sentido da frese não fique ambíguo, seria:
Convence, enfim, o pai, ao filho amado. Na ordem direta ficaria: O pai convence o filho, enfim.
2- Clichês: tornou-se corriqueiro o uso de frases feitas ou expressões já consagradas pelo uso popular. São os chamados clichês ou chavões. Observe:
Desde os primórdios de nossa cultura.
Não dava ponto sem nó.
Tudo ficou escondido a sete chaves
Ele deu o golpe do baú. Também é comum o emprego de certos provérbios como estes: Há males que vêm para o bem; Dize-me com quem andas que eu te direi quem tu és; e muitos outros.
Esses chavões típicos da linguagem coloquial empobrecem qualquer tipo de redação, revelando falta de recursos para se expressar. Evite usar construções como: perde o bonde na