Jornal do brasil
Os jornais e revistas brasileiros estavam passando por diversas mudanças, saindo de um jornalismo opinativo influenciado pela França, para um jornalismo mais empresarial que tinha como modelo os jornais norte-americanos. A reforma do Jornal do Brasil tinha por objetivo modifica-lo por um todo, tanto em aspectos editoriais como nos aspectos gráficos. A reforma iniciou com a criação de um suplemento literário idealizado pelo jornalista e poeta Reynaldo Jardim que se chamava Suplemento Dominical do Jornal do Brasil (SDJB). Esse suplemento era publicado aos domingos e trazia uma página literária e uma pagina feminina. O conteúdo das paginas era voltado para questões artísticas, como poesias, cinema, teatro e dança, e inicialmente teve as suas matérias assinadas pelos jornalistas Ferreira Gullar, Oliveira Bastos e Mario Faustino juntamente com o próprio idealizador Reynaldo Jardim. O SDJB foi aceito de forma positiva pelo publico, pois mostrava uma preocupação com os aspectos gráficos do jornal. A repercussão foi tanta que motivou a direção a estender a iniciativa a todo o Jornal do Brasil.
Em primeiro instante, quando Odylo Costa Filho conduziu a reforma do Jornal do Brasil, as mudanças não foram radicais, pois houve uma resistência dos funcionários antigos o que dificultou o trabalho dos jornalistas. Para resolver esse problema, Odylo montou uma equipe com vários jornalistas que adaptaram o projeto antigo do jornal realizando algumas mudanças, mas sem elaborar um projeto novo.
Na primeira fase da reforma, a diagramação do jornal não foi alterada e manteve os seus aspectos gráficos, a maior mudança nessa fase foi a utilização de fotografia na primeira pagina do jornal, abaixo do titulo e no centro. A inovação não estava no uso da foto, e sim na forma que ela foi apresentada para os leitores. A imagem era grande e foi aplicada no centro, os textos foram diminuídos e os classificados