Disseminação da Língua Latina durante o Império

O latim era uma língua falada na região de Roma que foi amplamente disseminada para outros territórios pelas grandes conquistas romanas. Existiam, nessa língua, duas variantes conhecidas como latim clássico e latim vulgar. O latim clássico pautava-se pelo apuro do vocabulário e elegância de estilo, uma vez que era falado pelos nobres da época, enquanto o latim vulgar era uma língua falada cotidianamente pela plebe. Levando-se em consideração que o intento de Roma não era propriamente linguística, o processo de disseminação da língua e cultura latina deu-se de forma indireta, uma vez que a maior intenção de posses era voltado aos poderes políticos, econômicos e religiosos que ela impunha aos seus dominados. Como a língua era “carregada” pelos soldados romanos, estes, segundo o império, eram permitidos ao exercício das tradições e uso da língua dos dominados, mas não abriam mão da imposição do “direito romano”, o que ocorria em sua língua de origem. O processo de disseminação da língua latina se deu por uma série de fatores, sendo eles o exército romano que deu início à dominação e ocupação dos territórios. Os militares tiveram grande parte no fator de integração, uma vez que eles obrigados por forca do próprio oficio estar perto do povo, e assim, manter com ele algum tipo de relacionamento. Outros fatores importantes para a disseminação desta língua foram as colônias civis, ou colônias agrarias, que aumentavam o contato dos povos conquistados com a cultura e a língua romana. A organização administrativa, outro fator, que fazia com que os administradores locais tivessem vários poderes, como comando de guerra, imposição de leis, inclusive instituir pena de morte, para tanto, as pessoas que ocupavam essas posições aristocráticas, falavam latim clássico. As obras públicas eram importantes para permitir o acesso a locais mais próximos a Itália e também aos mais distantes, fazendo necessário pontos de apoio aos viajantes. Os comerciantes foram considerados