disponibilidades subterrâneas
HÍDRICAS
Águas superficiais e águas subterrâneas
AS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
Água que é passível de ser utilizada
PARTE II – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Uma parte da água da precipitação infiltra-se nos solos, alimentando as reservas de água subterrânea – água que circula ou se acumula no subsolo, a maior ou menor profundidade. Assim, a precipitação é a principal fonte de abastecimento das toalhas freáticas – lençóis de água subterrâneos que circulam ou se acumulam em aquíferos – formações geológicas permeáveis cujo limite inferior e, por vezes, também o superior, é constituído por rochas impermeáveis.
A existência de aquíferos, bem como das suas características, depende das formações geológicas. A maior ou menor permeabilidade das rochas condiciona a infiltração da água e a sua acumulação subterrânea:
Xisto, granito e basalto: são pouco permeáveis e dificultam a infiltração de água e a formação de aquíferos importantes;
Rochas sedimentares de origem detrítica, como os arenitos e as areias: são bastante permeáveis, permitindo a infiltração da água e a formação de aquíferos;
Rochas sedimentares de natureza calcária ou cársica: têm calcite na sua composição, substância que se dissolve na água por acção do ácido carbónico, provocando a abertura de fendas e fissuras por onde a água se infiltra. Origina-se assim, um sistema de escoamento subterrâneo denominado de toalha cársica – toalha freática em áreas de formações geológicas de natureza calcária.
As características dos aquíferos reflectem-se na produtividade aquífera – quantidade de água que é possível extrair continuamente de um aquífero, em condições normais, sem afectar a reserva e a qualidade da água.
Nas áreas onde as formações rochosas são mais permeáveis e porosas, existem maiores disponibilidades hídricas.
As regiões do MACIÇO ANTIGO são constituídas por