displasia
A displasia coxofemoral é normalmente bilateral, ocorre entre 4 e 12 meses, os animais apresentam certa dificuldade para se levantar, diminuem a atividade física, podem apresentar “andar de coelho”, andar rebolando e diminuição de apoio de peso nos membros acometidos (LEVINE et al., 2008). Certa pré-disposição genética, tipo de dieta (KAPATKIN, 2002; TÔRRES, 2002; EDGE-HUGHES, 2007; LEVINE et al., 2008), castração prematura ou recente (EDGE-HUGHES, 2007), taxa de crescimento (MORGAN et al., 2000; LEVINE et al., 2008) e fatores ambientais (KAPATKIN, 2002; EDGE-HUGHES, 2007) possibilitam o surgimento ou piora do quadro do animal.
Existem 4 estágios de displasia coxofemoral (algumas literaturas citam 5 estágios, sendo o primeiro definido como displasia coxofemoral negativo), são eles: articulação próxima do normal, displasia coxofemoral leve, média e grave (TÔRRE, 2002), podendo ser chamadas de grau 0 (HD-) ou inexistente, grau 1 (HD+/-), grau 2 (HD+), grau 3 (HD++) ou moderada e grau 4 (HD+++) ou severa (GRIECO, 2010).
Em virtude da dor ou incômodo, os animais displásicos transferem seu peso para os membros anteriores, aumentando sua carga, causando uma hipertrofia dos músculos (LEVINE et al., 2008). Por conta da instabilidade articular, os animais tendem a dar passos mais fechados, ocasionando a contratura de músculos adutores, sendo o músculo pectínio o principal músculo contraturado (ALVAREZ, 2001).
O tratamento da displasia coxofemoral é dependente da idade do paciente, do