Dislipidemias
Dislipidemias, também chamadas de hiperlipidemia, referem-se ao aumento dos lipídeos (gordura) no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerídeos. O colesterol é uma substância semelhante à gordura com função importante em muitos processos bioquímicos do organismo. Ele é um importante constituinte das membranas das células e das lipoproteínas que são as proteínas que transportam o colesterol no sangue. Sua importância decorre do fato de que seu excesso no sangue é um dos principais fatores de risco da aterosclerose. Ele encontra-se distribuído por todo o corpo humano. A grande parte do colesterol circulante é produzida pelo fígado (cerca de 70%) e somente cerca de 30% provém da dieta. Agora fica fácil entender porque muitos indivíduos que não ingerem gorduras têm níveis elevados de colesterol (ABC DA SAÚDE, 15/10/09). O tema proposto teve como objetivo o acompanhamento de caso de um paciente com dislipidemias, relacionando com os fatores de risco que essa condição pode ocasionar, e os fatores que podem ser evitados com ajuda da alimentação, exercícios físicos, identificação de patologias, e melhora do estilo de vida em geral.
2 ESTUDO TEÓRICO DA DOENÇA
Os defeitos no metabolismo das lipoproteínas levam a distúrbios conhecidos como hiperlipidemia ou dislipidemias. Nas populações ocidentais, aproximadamente 30% das pessoas possuem altas e indesejáveis concentrações plasmáticas de colesterol. A dislipidemia mais freqüente (hipercolesterolemia comum) é poligênica, sendo resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, tais como a dieta. Quando a dislipidemia é resultado de ações medicamentosas ou conseqüências de alguma doença de base é chamada secundaria. Por oclusão todas as outras formas de dislipidemias são consideradas primárias. A circunstância na qual a intolerância à glicose ou diabetes, baixo colesterol HDL, obesidade