Dislipidemia
As dislipidemias são denominadas como, hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e diminuição do HDL-C, isolada ou associada ao aumento do LDL-C ou TG. As dislipidemias podem ser classificadas quanto a sua etiologia em primária e secundária. Todo paciente com dislipidemia deve ser orientado quanto à importância na mudança no estilo de vida (ABADI et al, 2012).
Inicialmente, as dislipidemias devem ser tratadas com um tratamento não farmacológico, através de modificações no estilo de vida. Quando não se consegue atingir as metas lipídicas com medidas não farmacológicas, indica-se o tratamento medicamentoso. O controle da dislipidemia é a maior arma para a prevenção das doenças cardiovasculares (DINIZ et al., 2008; BONI et al., 2010; KRAUSE et al., 2008; MELO et al., 2008; BRANDÃO et al., 2011; PRIGOL et al., 2007).
O tratamento farmacológico através de hipolipemiantes deve ser empregado em associação com o tratamento não farmacológico, sempre que este não for suficiente para alcançar as metas estabelecidas. A escolha da classe terapêutica a ser utilizada está condicionada ao tipo de dislipidemia presente (ENGROFF et al., 2008; IZAR, 2007; SOUZA et al., 2006; SCHULZ, 2006).
Uma série de estudos recentes tem mostrado que o controle das dislipidemias e de outros fatores de riscos para doenças cardiovasculares depende do grau de adesão, assim como, da observância e persistência do paciente ao tratamento (FAGHERAZZI et. al., 2008; KRAUSE et al., 2008; CRAMER et al., 2008).
A dislipidemia, associada a outros fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares tem sido um