Dislipidemia

UNIESP – FACULDADE DE TAQUARITINGA
FACULDADE DE NUTRIÇÃO

DISLIPIDEMIA NA INFÂNCIA

TAQUARITINGA 2009

DISLIPIDEMIA NA INFÂNCIA

TAQUARITINGA 2009

SUMÁRIO

1 EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL 3
2 EVOLUÇÃO DOS FATORES DE RISCO NA PRIMEIRA INFÂNCIA 5
3 BASES GENÉTICAS – IMPORTÂNCIA DOS POLIFORMISMOS E MARCADORES GENÉTICOS PARA A PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA 7
4 ATEROSCLEROSE COMO FENÔMENO 8
5 DETERMINANTES BIOLÓGICOS E CORRELAÇÕES ENTRE AS LIPOPROTEÍNAS SÉRICAS NA INFÂNCIA 9
6 DETERMINANTES DO METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS E ASSOCIAÇÃO COM QUATRO OUTROS FATORES DE RISCO 10

1 EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL

Estudos realizados no Brasil sobre hipertensão na infância e adolescência registraram uma ocorrência de casos de 0,8% a 8,2%, podendo este resultado estar relacionado com o sobrepeso e a obesidade. Através de estudos realizados nas últimas décadas, podemos observar que houve um declínio na prevalência de desnutrição em crianças, sendo observado um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade em adultos. De acordo com resultados de pesquisas feitas pelo IBGE houve uma prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes maior na região Sudeste do que na região Nordeste, sendo maior nas famílias de maior renda. O sedentarismo em crianças e adolescentes é pouco estudado no Brasil, variando de 42% a 93,5%. Um estudo feito em Campinas em escolares de 7 a 14 anos sobre os níveis de colesterol total, triglicerídeos, LDL-colesterol e HDL-colesterol demonstrou que 35% apresentavam hipercolesterolemia. Já em Florianópolis, estes mesmos estudos apontavam uma prevalência de hipercolesterolemia em 10% dos escolares. Na década de 1980, de 1 a 34% dos estudantes relatavam o hábito de fumar. Estudos feitos recentemente demonstraram que de 3 a 12% ainda relatam o tabagismo. Investigações